quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quer uma vida melhor? Comece por fazer a coisa certa...

Todos nós desejamos uma vida melhor. Isso é normal. É saudável buscar um processo de aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de vida. O problema reside em permitir que esse processo se torne uma obsessão doentia. Algo que nos leva à cegueira quanto a valores éticos que norteiam a vida das pessoas de caráter.

Para que tenhamos uma vida melhor, mais harmônica e socialmente igualitária precisamos, antes de mais nada, dar os primeiros passos para que isso aconteça. Todo processo deve iniciar-se em nós. Através de nosso exemplo podemos influenciar outros.

Portanto, não espere que os outros façam aquilo que você deve e pode fazer para que possamos viver melhor. Pequenos gestos, boas ações, um sorriso, um abraço, enfim, servem como passaporte para uma melhor qualidade de vida para todos nós. Pense nisso!

Inspirado no meu amigo diHITTiano Drauzio Milagres, resolvi passar adiante esses valores que podem fazer diferença na vida das pessoas. Faça você também o mesmo.

Veja e passe adiante:

Integridade



Esperança



Honestidade



Compaixão



Generosidade



Caráter



A Escolha Certa



Ensine pelo Exemplo



Pureza





Psiu!!! Não se esqueça. Passe adiante...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O SUCESSO EM SUAS MÚLTIPLAS FACETAS

Sucesso!!!

É incontável a quantidade de literatura sobre esse tema.. Creio ser essa uma das mais intrigantes e desejada conquista pela humanidade no campo profissional e pessoal dos últimos tempos. Não conheço uma pessoa sequer que não se importe ou não tenha se importado com ele. Dificilmente alguém o desdenhou ou não o cobiçou em algum momento de sua vida.

Temos visto na mídia, a cada dia, o aumento do número de apelos que levam as pessoas a crerem que para ter sucesso é necessário ter dinheiro, poder, fama, etc. É enorme a diversidade de formas como isso acontece. Não há um dia sequer que não sejamos alvo e presa fácil desses ataques.

Não quero parecer, contudo, ser um ferrenho oposicionista desse fenômeno. Muito pelo contrário. O Sucesso é algo que pode e deve ser perseguido e conquistado. No entanto, peço vênia para discordar dos que o buscam, ainda que sob do meu ponto de vista, a qualquer custo ou pretexto.

Há pessoas que na busca desenfreada pelo Sucesso abandonam princípios de vida altamente importantes, valiosos e necessários para a formação de uma sociedade mais harmônica e sadia.

Não faltam, também, os defensores da teoria do resultado, ou seja, aqueles que não se prendem aos meios pelos quais o sucesso será perseguido, mas sim, a sua conquista por qualquer dos meios.

De uma forma ou outra tenho encontrado pessoas frustradas por não conseguirem conquistar o cobiçado Sucesso, tão vorazmente proclamado no mundo moderno. Algumas, até, perderam a motivação de lutar por ele, por não mais acreditarem ser possível conquistá-lo. Encontram-se vencidas pelo desânimo e abatidas pelo fracasso. Grande parte não consegue entender a subjetividade do tema, e, por, isso, não percebem que já são pessoas vitoriosas, cujo Sucesso pessoal é invejado por muitos.

Já li diversos livros e artigos sobre o assunto. Já assisti inúmeros palestrantes que fazem um belo trabalho motivacional com seu público, desafiando-o ao sucesso, mas poucos são os que lecionam sobre a complexidade do tema e a subjetividade da matéria. O que acontece? A platéia sai da palestra motivada, pronta para ganhar o mundo e dar uma “virada de mesa” na vida. Uma semana depois, ou menos, deparam-se com suas limitações e percebem que não é bem assim que as coisas acontecem. Existem barreiras a serem removidas. Hábitos que precisam ser conquistados, outros desprezados. Enfim, uma série de coisas e situações que permeiam nossa vida e que precisam ser revistas e, isso, muitas vezes, leva as pessoas à frustração, ao abatimento e a passividade mórbida e cruel. É como se tivessem tomado um antídoto da palestra, pois se percebem tão distantes do que foram levadas a sonhar, que passaram a ser dominadas pelo conformismo e levadas ao comodismo.

Nem todos têm as mesmas armas para lutar pela vida.. Nem todos conseguem enxergá-la com os mesmos olhos. Oportunidades, instrução, percepção, etc., são componentes importantes que podem fazer diferença. Somos pessoas diferentes, com necessidades e pensamentos também diferentes e, por isso, nosso Sucesso não será o mesmo.  Temos interpretações distintas sobre ele. Há, porém, uma coisa em comum: o desejo de conquistá-lo, ainda que diante das enormes diferenças que separam as pessoas.

Assim sendo, resolvi desenvolver algumas considerações sobre o tema  que, em breve, farão parte, certamente, do meu mais recente livro. Nele,  veremos a maneira mais produtiva e sábia de galgar os degraus que nos levará ao Sucesso. Identificaremos o que precisamos cultivar e desprezar em relação aos nossos hábitos. Entenderemos como conseguir os resultados que almejamos sem nos tornarmos escravos de um sistema cruel e falacioso.

O meu desejo é levar você, leitor(a), a entender que o Sucesso já faz parte de sua vida. Porém, que você pode e deve potencializar esse Sucesso. Que os seus sonhos que ainda não foram realizados, não comprometem, de forma alguma, sua performance, sua condição de Vencedor, enfim, o seu Sucesso. Espero, sinceramente, que você possa perceber, pelo simples folhear das páginas, quão vitorioso(a) ele (a) já é. No entanto, desejo mostrar-lhe, também, a maneira pela qual você poderá maximizar suas conquistas, através do método “PADREPOP”.  Se o(a) leitor(a) colocá-lo em prática, verá, sem qualquer conotação mágica, como os seus objetivos de vida serão mais produtivamente perseguidos e facilmente alcançados.

Espero que ao terminar o livro, todos possam ter uma boa leitura e, claro, muito Sucesso com a metodologia PADREPOP de conquistá-lo.
Até o próximo post

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pátria Madrasta Vil, por uma cidadã chamada Clarice Zeitel Vianna Silva - Parabéns!!!

Acabo de receber um e-mail muito interessante pedindo a divulgação da Redação de uma estudante carioca que venceu o Concurso da UNESCO concorrendo com outros 50.000 participantes. 

Achei fantástica a maneira pela qual a estudante se posicionou. Simples e direta. Por essa razão resolvi atender ao apelo e publicá-la na íntegra, esperando, é claro, contribuir para que chegue ao conhecimento do maior número possível de cidadãos.
Avante Brasil, nós ainda acreditamos em você!!!


REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de  jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.

O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.

Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?

Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.

Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?


Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

Esta redação foi incluída num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Favor divulguem, aos poucos iremos acordar este "BraSil".