Lamentável as cenas protagonizadas por Vasco e Atlético PR
na 38ª rodada do Brasileirão 2013. A barbárie extrapola os limites do entretenimento
esportivo e beira às raias da insensatez. Um momento de vergonha não apenas
para os clubes envolvidos mas, sobretudo, para nós, brasileiros, amantes do
futebol.
Uma pessoa que sai de casa pré disposta a praticar atos de selvageria
e/ou munida de uma barra de ferro para assistir a um entretenimento esportivo
de qualquer natureza, não está pensando em torcer para o seu time, mas, sim, para
extravasar suas frustrações e revoltas em quem quer que seja. Este crápula
merece perder a sua liberdade e apodrecer no fundo de uma gélida prisão, por
anos a fio. Lamentável!!!
O amor e respeito ao próximo parece estar desaparecendo do
cotidiano da sociedade. A banalidade da vida, a prática fortuita e vil da
violência, o desapego ao respeito e a banalidade pelo convívio ético e social
podem ser facilmente visto e experimentado pelas atitudes insanas dessas
pessoas.
As cenas trazidas nesta matéria chocam pela sua
brutalidade e revolta por sua futilidade. Pessoas capazes de praticar tais atos
merecem viver como animais, lançados nos porões das celas mais imundas e frias.
O que leva uma pessoa agir com tanta brutalidade contra o
próximo, contra alguém que ela sequer conhece? A única certeza que tenho é de
que falta a estas pessoas mais do que princípios e valores familiares, falta Deus
no seu coração. Uma pessoa que traz Deus em sua vida e permite-se viver debaixo
de sua égide, jamais praticaria tal absurdo.
Mais do que responderem pela Justiça humana, elas precisam conhecer
o amor de Deus. Só assim será possível haver transformação. Só assim será possível
haver arrependimento.
Muito tem sido falado acerca das
manifestações que assolam o Brasil. O país se mobilizou para cobrar das
autoridades públicas, austeridade na gestão administrativa, o fim da
corrupção, mais igualdade social, fim das manipulações políticas do PT e do governo
federal e estadual, enfim, uma série de fatos que a sociedade brasileira
resolveu não mais engolir. Como resposta, o governo, na vã tentativa de conter o
avanço às insatisfações e maquiar as pesquisas a seu favor, não conseguiu
esconder sua incompetência em vários assuntos que lhes foram cobrados.
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A vinda dos
médicos cubanos para o Brasil, decidida arbitrária e unilateralmente pelo
governo, sem ouvir a classe médica e dando uma banana aos Conselhos
representativos e suas normas legais, em tempo recorde - diga-se de passagem - mostra
bem o cunho populista que norteiam as ações do governo federal. Uma série de tentativas
e erros foram evidenciada ao povo. As ações governamentais revelaram-se frágeis e
incompetentes. A cada novo fato uma resposta alucinada e sem qualquer eficácia.
Abrir mão da revalidação dos diplomas, à força, mostra bem a tirana forma de
governar. Por que não exigir que os profissionais comprovassem sua competência
como sempre foi feito para os formados no exterior? Por causa da urgência?
Mentira. Seria apenas mais alguns dias,
para quem já esperou tanto... Bem isso poderá ser matéria de novo artigo...
O Brasil está
sem ORDEM e o seu PROGRESSO, comprometido. Vândalos se infiltram em toda e
qualquer manifestação legítima do povo, de suas classes, sem que sejam
identificados e banidos pelas autoridades. Onde está o setor de inteligência de
nossa Polícia que não consegue identificá-los. Onde está a nossa justiça que
mostra-se frágil diante acontecimentos como estes? Aliás, por falar em Polícia,
temos visto a mídia e a sociedade em geral, descer o porrete na instituição. É
fato que há exageros e, em muitos casos, abuso de autoridade, pois existem bons
e maus policiais, exatamente como há bons e maus médicos, bons e maus
advogados, bons e maus professores, enfim. No entanto, não dá para querermos
uma polícia pacífica em meio a tanto vandalismo. Há necessidade sim, de
resposta à altura dos prejuízos que a sociedade está sofrendo pelos atos odos inconsequentes
e covardes vândalos que escondem o rosto para dificultar sua identificação.
Preocupa-me a
baderna instalada. Os vândalos já ganharam a mídia nacional e mundial. Já tem
identificação nominal (me reservo a citação para não divulgá-los mais). Onde isso vai parar? Não podemos atribuir aos
professores, aos médicos, à sociedade, qualquer responsabilidade pelos atos
inconsequentes destes selvagens. As reivindicações justas e pacíficas não podem
ser prejudicadas por pessoas inescrupulosas que depredam o patrimônio público e
particular e permanecem impunes. A polícia tem, sim, que agir com rigor, com
austeridade, com força compatível aos atos que enfrenta, sob pena de absorver a
culpa pela omissão, pela falta de preparo e de comando.
Espero que o
país encontre o rumo que todos sonhamos. Que possamos viver num pais mais
justo, com sua maior corte de Justiça confiável, formada por ministros
independentes, que não se banqueteiam com as iguarias do governo através de
troca de favores, num país com uma
política limpa, com políticos dignos de receber o voto dos cidadãos de honra
que o compõe, e, acima de tudo, num país com cidadãos que não se vendem a preço
algum, que se recusa a fomentar a corrupção e a sustentar um governo corrupto e
ineficaz como o que temos.
De norte a sul do País temos visto nos últimos dias,
manifestações que revelam o despertamento do sono profundo de um gigante
chamado Brasil. Lamentavelmente nem sempre ordeiros tais manifestos tem
revelado o descontentamento com uma liderança política que vem sucateando de
forma vil a esperança de um povo que clama por dignidade, por justiça, por
cidadania e tantas outras coisas que nos últimos anos nos foram tiradas por
parte da classe política do nosso país.
É fato que o PT embora tenha abandonado a ideologia do seu
nascedouro, não é o único responsável pelo caos que ora vivemos. Isso todo
mundo sabe. Porém, tornou-se um partido de direita, praticando a mesma política
descompromissada e abominável de seus antecessores e que tanto condenara, que
beira às raias da imoralidade e se sustenta com barganhas eleitoreiras. Como se
não bastasse, sua liderança assina a autoria dos maiores escândalos
políticos desta nação.
Democraticamente discordo daqueles que acharam inoportuno o
momento das robustas vaias à Presidente, quando da abertura do evento da Copa
das Confederações por está sendo transmitido ao mundo. Acho importante o mundo
saber que chegou o momento de reverter essa imoralidade política que assola o
Brasil. Que o povo, enfim, acordou do profundo sono que o fez refém de suas
próprias escolhas, lamentavelmente. Que saibam que a partir de agora não mais
aceitará, passivamente, os desmandos políticos a que tem sido submetido.
Não há razão para escondermos a sujeira por baixo do tapete.
É hora, sim, de nos mobilizarmos e nos manifestarmos ordeiramente em prol de um País de igualdades, onde a justiça não
decepciona os que dela esperam austeridade; onde os corruptos – principalmente
os políticos – sejam banidos da vida pública e não encontrem brechas na lei
para simplesmente ignorarem a decisão de sua suprema corte, como se estivessem acima das leis.
Não percamos, pois, o foco de nossas ações. Lutemos por uma alforria
política e social. Não queiramos guerra civil, muito menos violência de qualquer
espécie, quer seja contra a polícia, ou ao patrimônio público, enfim. Digamos NÃO aos
oportunistas de plantão que aproveitam o momento para levantar suas bandeiras
partidárias. Nossa manifestação não tem cunho eleitoreiro. Afastem-se os
oportunistas, por favor!!! Não aplaudamos os radicais, pois podem macular
nossa trajetória , fragilizar e retardar nossas conquistas. Acredito tratar-se de
uma forma de expressar nosso desagrado com todo um conjunto político e social. Não
somos marionetes do governo e nem queremos suas migalhas.
Precisamos preservar a autonomia do poder judiciário, pois,
do contrario, estaremos ultrajando o estado democrático de direito. É
inadmissível aceitarmos passivamente os gastos públicos astronômicos como o
nosso. Aliás, neste quesito, somos um dos maiores países do mundo em mordomias
e benesses para políticos; Bilhões de reais foram gastos na construção de
estádios de futebol, que em breve, tornar-se-ão pomposos elefantes brancos, enquanto
nosso povo morre nas filas dos hospitais por falta de estrutura; possuímos um
dos mais escabrosos e humilhantes sistemas penitenciários do mundo, que na contramão
de seu objetivo, além de impotente, não recupera ninguém; não podemos viver com
um sistema de transporte falido como o nosso e que não atende a demanda da população,
e ainda afronta seus usuários com descaso e custo elevado; com uma segurança
pública derruída e maquiada, como as UPP’s. Enfim...
Por muito menos, unidos, caçamos um
presidente!!!
O gigante despertou. Não diria que do sono, mas de um
pesadelo robusto e cruel. Ratifiquemos, pois, nas urnas, a nossa luta.
Atenção povo friburguense com opiniões demagógicas de políticos oportunistas que querem se projetar em cima da tragédia. Tenhamos discernimento!!!
Tem muita gente honesta, com boas intenções, com opiniões consistentes, mas tem cada uma ...
Temos visto muita coisa na imprensa e nas redes sociais... Agora é cômodo e fácil bater e apontar os erros.
No momento, é importante que deixemos de lado pretensões pessoais (principalmente políticas) e nos unamos em prol de nossa cidade, do nosso povo e de nossa gente.
Chega de demagogia barata!!! Vamos agir mais e falar menos!!!
Nunca pensei viver a apavorante experiência de uma tragédia natural, muito menos uma das maiores de todos os tempos do Brasil. Sempre achei que essas coisas só aconteciam em filmes de ficção, onde recursos tecnológicos e efeitos especiais nos fazem viajar pelos caminhos do pânico e pelas veredas do desespero. Aliás, nunca esses atalhos estiveram tão próximos, ou seja, nunca a ficção e a realidade foram tão difíceis de serem identificados.
Diferentemente dos filmes, o chiado da forte chuva que caía na madrugada de 12/01/2011 em Nova Friburgo – região serrana do Rio de Janeiro, bem como, o sons que às 6:00 horas da manhã (durante a madrugada, em alguns bairros) anunciavam os desmoronamentos de casas e prédios comerciais e residenciais não eram reproduzido em Studio, muito menos em cenários gigantescos e fictícios. Não! Eram assustadoramente reais e sem qualquer possibilidade de se tratar de um funesto pesadelo. Não obstante, nunca desejei tanto ter acordado de um pesadelo, mas infelizmente ou felizmente, não sei, sabia que era real, pois havia passado a madrugada acordado, olhando impotentemente o nível do rio, do alto de minha janela do terceiro andar, subir e a prenunciar uma grande e nefasta tragédia.
Nada ou ninguém era capaz de deter o ímpeto e a fúria da natureza, que parecia triste e furiosa com os constantes e insanos ataques que vem sofrendo ao longo da história.
O rio de lama que vorazmente navegava pelas ruas e avenidas da cidade, não pedia licença para invadir o alheio. Tudo lhe parecia seu e, assim, dava o destino que bem entendesse. Dessa forma, adentrava prédios, ainda que as portas e janelas não lhe fossem abertas ou autorizadas e cruelmente arrastava sonhos e pertences de quem sequer conhecia. Apavorante loucura!
Em pouco tempo constatei minha evidente fragilidade e impotência. Havia sido fantástica e sumariamente nocauteado pela força da natureza, sem que me fosse dado à esperança de acenar em busca de paz e trégua, ainda que com um pequeno recorte de pano branco. Pelo menos por algumas horas pensei estar definitivamente vencido. Sabia que a correnteza das águas, os escombros amontoados pela cidade, não escondia apenas corpos de pessoas amigas ou mesmos desconhecidas, mas sobretudo, sonhos e esperanças de muitos que, sequer, puderam ver realizados.
Após acomodar a dor e a tristeza que se instalou à despeito de minha vontade, não me restava alternativa senão buscar, em Deus, força para ajudar, de alguma forma, ainda que pouco ou quase nada, pessoas em piores condições que as minhas. Era hora de vencer nossos limites tão conhecidos e íntimos.
Os dias tornaram-se passado e, a cada amanhecer, nossa esperança e vigor, mais pujante. Pudemos sentir que não estávamos abandonados em meio aos destroços de um cenário de guerra. Não! Havia esperança!
O semblante de cada voluntário refletia o amor de um povo empático e solidário. A cidade foi tomada por pessoas e ajudas vindas de todos os cantos do país. Fomos abastecidos não apenas por ajuda material, mas, principalmente, por ações humanas que nos levaram a entender a importância dos gestos de carinho em meio à dor, oriundos de uma palavra de ânimo e encorajamento, ou de um afago ou de um abraço. Enfim, pudemos entender a grandeza do altruísmo de pessoas que sequer conhecemos e que talvez jamais venhamos a vê-las novamente.
Assim, nos resta viver a esperança de que o melhor ainda está por vir; de acreditar que o choro pode realmente durar uma noite, mas que a alegria vem pela manhã; de aprender que ainda que os infortúnios nos afastem dos nossos sonhos, eles jamais serão capazes de sucumbir nossa esperança.
Celebremos, pois, a vida: nosso maior patrimônio!
1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. 2 Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; 3 ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. 4 Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. 5 Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. 6 Bramam nações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. 7 O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. 8 Vinde, contemplai as obras do SENHOR, que assolações efetuou na terra. 9 Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. 10 Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. 11 O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Salmos 46:1-11 RA)