quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A MOTIVAÇÃO COMO FATOR DE PRODUTIVIDADE

Embora a oscilação da produtividade não esteja necessariamente relacionada à motivação ou à falta dela, ainda assim, deve o líder acompanhar, com atenção, o desempenho de seus liderados.

Muitas vezes, a queda de produtividade de um colaborador pode estar ligada a fatores externos e alheios a sua vontade, que não estejam, necessariamente, relacionadas à sua motivação, mas, sim, a alguma dificuldade pessoal, momentânea, sem maiores conseqüências.

Por outro lado, quando o funcionário começa a apresentar sintomas de queda de produtividade, resultados inexpressivos, baixa-estima, cansaço aparente, ansiedade, impaciência, intolerância, falta de humor, etc., não há dúvida de que ele passa por momentos delicados e que precisa de atenção. Deixá-lo à deriva de sua própria sorte certamente não será a melhor opção.

Quando o líder demonstra empatia verdadeira pelo seu liderado, pode se tornar um grande aliado para ajudá-lo na solução ou mesmo, um mero norteador de horizontes. O importante é conquistar a confiança do colaborador e se colocar à disposição para caminhar junto, de forma a fazê-lo crer que não estará só enquanto perdurar o problema.

O estreitamento dessa relação, bem trabalhado e gerido pelo líder, pode não apenas proporcionar um renovo na vida de seu liderado, como também, fortalecer a amizade entre ambos, fomentar o desejo de recuperação, bem como aumentar o respeito e a admiração pelo líder.

Por outro lado, a indiferença pode levar a resultados não apenas desanimadores, mas catastróficos. Uma série de eventos advindos da omissão do líder pode desencadear problemas a todos que o cercam. A equipe pode ser afetada. A liderança pode ser questionada e sofrer perdas irrecuperáveis. Os resultados podem trazer à luz a existência de algo errado e não devidamente tratado. Consequentemente, a Organização pode não sofrer abalo em seu desempenho, pode não comprometer o resultado geral, a alta gerência pode nem ter tomado conhecimento do problema de seu colaborador, mas uma coisa é certa: por algum tempo, ela deixou de concorrer no limite máximo de sua potencialidade. Isso pode lhe custar caro, ainda que seja um caso isolado, com resultados inexpressivos.

Portanto, o Líder precisa estar atento para a produtividade de seus liderados não para, friamente, cobrar resultados, mas, com objetivo de auxiliá-los no desempenho de suas funções. Assim, poderá explorar todo o potencial do liderado, descobrindo novos dons e talentos que possam torná-lo ainda mais especial para si próprio e para a Organização.

Até a próxima.

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